A cozinha brasileira vai pro centro da roda: amanhã, dia 9 de maio, o chef Alex Atala será o entrevistado do programa Roda Vida, na TV Cultura. O programa, comandado pela Marília Gabriela, vai ao ar às 22h15. Para quem esteve em Marte nos últimos 10 anos, Alex é dono do D.O.M., casa que há duas semanas foi eleito o sétimo melhor restaurante do mundo pela revista britânica Restaurant.
A bancada dessa edição do Roda Viva tem o Augusto Nunes (jornalista fixo), o Paulo Moreira Leite (da revista Época), Josimar Melo (crítico gastronômico da Folha), Robert Halfoun (diretor de redação da revista Gula) e o cartunista Paulo Caruso. Além da Gabi, claro.
Paulistano da Mooca, Milad Alexandre Mack Atala, nome inteiro do chef, fará 43 anos dia 3 de junho. Conheci o moço quando ambos éramos moleques de uns 18, 20 anos. Alex era DJ e eu estudava jornalismo e trabalhava no Bradesco! Claro que nem ele se lembra disso – mal trocávamos algumas frases, sempre no gênero “pô, o que é isso que vc tá tocando?”. Nos reencontramos uns 18 anos depois, quando comecei a escrever sobre gastronomia. Eu editava textos do Atala na revista Monet, fiz uma capa com ele e algumas matérias sobre o D.O.M.
No Roda Viva, Alex fala justamente sobre juventude, o começo da carreira (que foi na Europa), além de sua experiência com o uso dos ingredientes brasileiros, dos preços altos em SP (que me espantam cada vez mais!), da profissão de chef e, claro, dos prêmios.
Ah, segundo a assessoria, Atala comenta sobre uma das novidades do D.O.M., um prato com canjiquinha e leite queimado. “A nota remissiva de sabor é aquela de café da manhã que a gente esquece a leiteira. Aquilo é um sabor que beira o desagradável. Mas essas coisas de muita personalidade quando usadas com precisão podem ser um diferencial”.
Já fiquei com vontade.
Roda Viva com Alex Atala, segunda-feira (9/5), às 22h15, TV Cultura.