Estou apaixonado por um senhor francês de meia-idade. Já o conhecia faz tempo, mas hoje o revi e lembrei o quanto ele é elegante, simples e gostoso. O “senhor” em questão é o La Casserole, um dos mais antigos restaurantes da cidade – tem 56 anos! – e certamente um dos melhores endereços da culinária francesa na capital. Fui almoçar lá hoje para conferir o festival A Arte de Flambar, que a casa leva até dia 30, no almoço e jantar. Quer saber como foi?
Arquivo mensal: junho 2011
Uma visita à infância japonesa
Ok, prometo que esse é o último post sobre culinária japonesa até… a semana que vem! Mas entendam: quando um restaurante como o Kinoshita renova 80% de seu menu, não se pode ignorar o movimento. E lá fui e Marcelo Katsuki (que fez todas essas fotos, no primeiro post conjunto com o Comes e Bebes) ver o que é que o seu Mura tem…
Fondue à japonesa
Ando com paladares muito nipônicos ultimamente. Ontem, por exemplo, fui conhecer o Rangestu of Tokyo. Mas se você pensa que fui lá encher a cara de sushi e sashimi, está muito enganado. Até teve sushi, um quarteto delicioso (atum, salmão, sardinha e camarão), com shoyu importado do Japão (encorpado, uma beleza!) e gengibre. Mas o prato principal era quente e foi uma ótima surpresa. Trata-se do shabu shabu (R$ 80), prato cujo princípio me lembrou uma fondue, porém com resultado mais leve. E como funciona essa fondue japa?
Bom e barato na Liberdade
Outro dia bateu uma imensa vontade de comer num japa. Engraçado isso: há alguns anos, eu não conseguia gostar da parte fria da culinária japonesa. Ou seja, do melhor! Alguma coisa ali não me descia, e eu achava que obviamente era o peixe cru. Ledo engano: um dia resolvi insistir no sashimi e adorei. Ou seja, meu problema era mesmo o arroz do sushi. Bom, uma vez que gostei do sashimi (principalmente de atum), o resto veio junto, com ou sem arroz, e hoje em dia gosto tanto das iguarias nipônicas que poderia comê-las tipo cinco, seis vezes por semana.
Eis que semana passada fui à Liberdade, com meu amigo Marcelo Katsuki, e confessei a ele que estava necessitado de um combinadinho ou algo assim. Katsuki, com anos e anos de “Liba” nem titubeou: “Quer comer bem, sem frescura, e pagar barato? Vamos ao Yamaga”. Confiei na dica e me dei muito bem.
Diva “vai, gordinho” do dia
Essa semana fiquei gripado. Na verdade, foi mesmo a garganta que inflamou terrivelmente. E me deixou com um fio de voz que mais lembrava uma idosa que fumou por 80 anos e ainda insiste no cigarro (por sorte, não fumo!). Mas veja só que timing equivocado: ontem, no pico da dor, chegaram os novos sabores de inverno da sorveteria Mil Frutas. Quase chorei.
Beicinho de Homer Simpson
Hoje chegou uma caixa preta com o logotipo da Heineken. O espírito de Helena Roitman desceu rapidinho e abri o negócio numa velocidade de fazer inveja ao The Flash. Com efeito, havia ali duas long necks da marca. Entre elas, estava a verdadeira razão do kit: um gloss dourado.
Comendo pratos imaginários
Quando sonho acordado em ganhar na mega sena (mas quase nunca jogo, quédizê…), adoro brincar de “presentes”. Ou seja, o que eu daria para as pessoas mais queridas. Não vale dinheiro, tem de ser alguma coisa que tenha significado especial para aquela pessoa, que realize um de seus sonhos.
Em 2008, a cozinheira e consultora Bettina Orrico pensou em algo mais criativo – e bem mais factível. No livro Os jantares que não dei (R$ 58, Ed. Bei, 172 pg.), ela imaginou 20 banquetes, cada um para uma pessoa que ela admira, ou tem algum afeto especial. A “brincadeira” era criar menus que essas 20 pessoas gostariam de ter à mesa, num jantar imaginário. Achei poética a ideia, linda, linda.
Comi pendurado a 50 m do chão

O experiente garçom Israel (subiu 15 vezes!) já tem prática em tirar boas fotos. Nem parece que eu e o Marcelo Katsuki estamos morrendo de medo!
“Voar voar, subir subir”… Sim, só dava Biafra na minha cabeça enquanto eu era erguido, junto com 21 pessoas, a 50 metros do chão na noite de sexta-feira. Na verdade, só teve a segunda parte da música: subimos, mas não voamos. Nem dá: antes de subir, você é preso em sua cadeira pelos profissionais de segurança. Até o guardanapo fica preso a um ganchinho pra não sair voando. A ocasião? O famoso Dinner in the Sky, no qual os convidados são acomodados (e bem presos) ao redor de uma plataforma retangular – no meio ficam o chef, os ajudantes de cozinha e os garçons. O evento desse ano foi fechado para convidados de uma construtora, promovendo um empreendimento imobiliário na Faria Lima (que já vendeu todas as unidades!).