Alô, fãs de café: já estão à venda os dois novos blends de edição limitada da Nespresso. Dessa vez, a inspiração é a Itália, que nunca produziu um grão de café em sua movimentada história, mas consome oceanos na bebida e deixou para o mundo dois conceitos fundamentais do café: expresso e cappuccino. O primeiro blend é Trieste, uma homenagem ao antigo porto ao norte da Itália, por onde o café passava a caminho de Viena. É um 100% arábica, com cafés do Brasil (doçura, cereais), Colômbia (acidez, frutas), Peru (frescor, ervas) e Etiópia (leveza, flores). Intensidade 9, realmente fresco na boca, com rápido retrogosto amargo (nada agressivo). Achei um café equilibrado. Diria até bem educado. Vamos ao outro:
O segundo blend da edição é Napoli, outro porto italiano, dessa vez no sul. Mistura arábicas (Colômbia e Etiópia) com canéforas da Índia e Vietnã, que conferem mineralidade e madeira. Intensidade 11, sabor tostado, avelãs e um finalzinho de chá preto na boca. Ótimo também com leite. Achei invernal. O sleeve com dez cápsulas de cada blend custa R$ 25. A caixa é um charme, imitando couro. Curti.
Outra novidade são as máquinas Maestria (a vermelha, linda, R$ 1.295) e Gran Maestria (chumbo, de alumínio polido, R$ 1.595). O design é retrô, com formas arredondadas, e traz algumas novidades técnicas, mais próximas do preparo dos baristas. Agora há regulagem independente da quantidade de café (de 25 ml a 110 ml), bico de vapor na lateral para fazer espuma de leite e até um pré-aquecedor de xícaras (este apenas na Gran Maestria, assim como um aeroccino pro preparo do leite).
E como sou comedido, vocês, leitores queridos, podem me dar a mais barata, que, além de tecnicamente perfeita, combina super com a decoração lá de casa. Ok, parei.
Junior, o que é uma canéfora?